O Problema de se Criar Expectativas

É perigoso criar muita expectativa no seu público. Às vezes é muito melhor contar com o fator "surpresa" do que deixar a esperança de se contentar crescer tanto que ela se torne frustração. E é mais ou menos isso que aconteceu com o filme do Tim Burton, Alice no País das Maravilhas.

Creio que foi desde o ano passado que estava se comentando do filme, que era mais uma releitura do Tim Burton e que então ia ser o máximo. Cada vez mais iam aumentando um pouco e a medida que algumas imagens começaram a aparecer, veio com elas o alvoroço de querer assistir o filme. Todos esperavam algo grandioso, ainda mais depois dessa onda de Avatar. E então finalmente chegou o filme. Curioso, fui assistir...

O filme realmente é bom, mas não é tudo aquilo que se esperava. Eis o problema de se criar expectativas. Sai um pouco frustrado por esperar mais. Tim Burton tem um ar sinistro, o que muitas vezes me agrada, mas às vezes atrapalha ou não fecha com o negócio. No filme A Fantástica Fábrica de Chocolate ele deixou um ar tão pesado que acabou com a magia e a graça do filme. Incontestável a qualidade de imagem, figurino e qualquer aspecto técnico, porém o real sentido do filme, na minha opinião, foi por chocolate abaixo. Está certo que se trata de uma leitura diferente, sendo assim, não gostei nem um pouco. Quanto a Alice no País das Maravilhas achei bem interessante, mas me deu a impressão de faltar alguma coisa na história. Creio que a preocupação estética foi maior que a da história. Pra piorar um pouco, nunca gostei tanto desse conto, O Mágico de Oz dá de dez a zero...

Duas coisas são inerentes aos filmes do Tim Burton, como meu amigo Gallardo falou. São rostos extremamente pálidos e em algum momento crítico vem de fundo um coral cantando apenas um "oooohhhh". A terceira seria Johnny Depp. Essas parecem ser a marca registrada dele. Há boatos que o próximo é A Família Adams, pelo menos as características vão fechar melhor nessa história, mas tem até A Bela Adormecida previsto...

Vale a pena ir ver o filme, mas deixe de lado a expectativa criada...

Barbada II

Seguindo a onda de ontem, passei na Virtual do Iguatemi para catar mais alguma barbada nos preços promocionais. Infelizmente não achei nada em especial que me fizesse gastar uns trocados, porém encontrei algo que me faltava em outra estante. Finalmente comprei o Vulgar Display of Power do Pantera. Agora sim, a coleção está completa!

Ainda não estando contente em não ter achado algo bom por um pequeno preço, fui até a Multisom do mesmo shopping para ver se enontrava algo por lá. Estava com um pé atrás, pois sabia que lá é difícil de se encontrar algo bom no geral, imagina nos promocionais. E assi comecei a revirar aquela pilha de CDs entulhados e jogado de qualquer jeito. Levou um tempinho mas consegui resgatar dois CDs que gostaria ouvir. E assim comprei mais duas barbadas: um CD do Nação Zumbi e outro Tributo a Bezerra da Silva, com participação de vários artistas interessantes que vai de Elza Soares a João Gordo.

Mais uma vez fiquei contente com as aquisições. Mas por hora chega, se não vou acabar gastando muito dinheiro e não vou ter tempo de escutar tudo o que compro. Mês que vem compro o DVD do Nirvana Live at Reading. Estou louco para assistir...

Barbada

Hoje andava pelo centro, passei no shopping e nas andanças olhei a vitrine da Virtual, loja de CDs e DVDs. Ali vi uma coisa que me deixou curioso. Haviam alguns CDs com um preço muito baixo, R$ 9,90, outros por R$ 4,90 e até alguns por R$ 1,90... Dio boia!!! Resolvi entrar...

Cheguei na estante de preços promocionais e comecei a busca de algo que prestasse, afinal, por um preço desses, arranjar algo bom... Na finaleira de toda a estante acabei encontrando algo que me interessou, logo depois mais outro. E foram esses dois, um CDs do O Surto e outro do Smash Mouth, que levei pra casa por menos de 10 pila. Comprei meio às cegas, pois não conhecia os CDs, apenas as bandas.

Valeu a pena! Dois CDs muito bons e que servem para tirar algumas idéias e também para se divertir um bom pouco. Agora estou com vontade de ir na Virtual do Iguatemi para ver se arranjo mais alguma coisa por um precinho bem camarada.

Show Sexta no Vagão

Sobrecarga...

É pesado ter que fazer todo o trabalho que um grupo deveria fazer. O problema é que muitas vezes o grupo não está nem interessado no que se deve fazer, está desligado e esperando as coisas caírem do céu. Ou não tem perspectiva, não conectam os pontos. Ou deixam de lado algo valioso e acabam se irritando quando tem que tirar o pó das coisas deixadas para trás e que geram comentários importunos. Isso é chato muitas vezes. Está certo que muitas vezes o meu lado perfeccionista acaba barrando a boa vontade alheia, mas é tudo pelo bem comum do grupo e pelo sucesso do mesmo. Não estou querendo direcionar esse desabafo a um ou outro lado, é para todos mesmo! Algumas vezes o reconhecimento aparece. Outras o esforço é recompensado. Certas horas não acontece nada, mas já vale por não ter deixado com que a falta prejudicasse. Sempre digo que me preocupo demais com as coisas, tenho certeza disso. Creio que não seja tanto pelos outros, mas sim porque o meu nome está atrelado a tudo isso. Sempre luto pelo meu sucesso!

Foram 4 Estações...

Iria escrever um belo texto para uma pessoa mais que especial, contudo vou deixar para declamar meu escrito a pessoa que interessa...

Só gostaria de deixar publicado... 1 ano, 52 semanas, 365 dias... 4 estações...

O recado foi dado!

Quem Diria?!?

Fiquei abismado com a capa do Pioneiro dias atrás. Camaronês preso e pipipi... Olhei a foto e vi um rosto familiar. Abri a folha da reportagem e me caiu os butiá do bolso... era o cara que eu tinha trocado uma ideia em fevereiro na praia. Caramba!! E foi desde lá que a polícia federal de Santa Catarina estava investigando o africano. Que coisa... e ele parecia tão... tão... tão... artesão camaronês com bugigangas africanas pra vender em qualquer esquina por aí...

Pra não dizer que estou mentindo, dá uma lida no último parágrafo desse post, até escrevi sobre o cara...

Estou abismado!!

Here To Stay

Sem comentários...

Odisséia KORN

E assim foi a odisséia KORN...

Quarta, feirado de Tiradentes, depois de ter chegado em casa às 3 da madruga, acordei cedo, me aprontei e rumei para o aerporto da cidade. Estava frio e foi a primeira vez no ano que fui compelido a usar calças e mais que um casaco para sair. Estava chovendo, mas nada para se preocupar demais, o voo iria sair sem problemas. Saímos com um pouco de atraso, mas chegamos dentro do tempo previsto. Engraçado ser o primeiro a sair do avião, não se pega nenhum tipo de tumulto e tem-se o caminho livre até demais para sair. Ainda mais quando não se tem bagagem despachada. Saí da porta do desembarque e fui direto ao banheiro trocar de roupa, afinal os termômetros marcavam 29ºC. Já de bermuda e manga curta avistei meus tios e fomos almoçar. Conversamos um bom pouco e rumamos para a casa deles em Santo André. Longe pra caramba! Logo depois fui para a casa dos meus primos e do pequeno Henrique que é um guri dos bons. Lá me aprontei para o show, fiz uns lanchinho e fomos até o Credicard Hall. Esse sim é longe pra caramba!

Chegando no local do show fui para a fila. Havia chegado pouco mais de uma hora para comaçar o evento. A fila da Pista Premium parecia ser a maior, mas tudo bem, fui para o final. No final da fila conversei com um cara que com apenas duas frases que falei ele já notou que não era de lá. Depois de checarem todos os documentos e coisa e tal entrei no recinto. Bastante diferente do que costumava frequentar, mas bem interessante também. Pista Premium é o que há... fiquei beeeeeem na frente e beeeeem no meio! O show de abertura foi bem bacana, a banda era boa, mas o som não estava tão legal. Nem fiquei sabendo quem era a banda. Agora era esperar por Korn...

Apagam-se as luzes e o show começa. E começou com uma surpresa pra mim, Dead Bodies Everywhere. Galera agitando bastante e cantando todas as músicas. O pessoal não agita tanto como o público sulista, mas se esforçam bem. Teve um magrão que tentou arrumar confusão, mas três seguranças deram conta do recado. Bacana é que o Korn está voltando às origens. Dispensaram todo aquele cenário louco e muitos dos efeitos entre as músicas. Tocaram várias músicas meio lado B da banda, como Good God, Helmet In The Bush, Dead Bodies Everywhere, Need To e Throw Me Away. O público foiagraciado com algumas pequenas jams dos membros da banda. Muito legal! E cada vez mais surpreedente o baterista Ray Luzier, o cara é foda! Momento especial foi Jonathan Davis entrando com a gaita de foles e a banda tocando Shoots And Ladders. Bacana foi ouvir a música nova, Oildale, neste que foi um dos últimos shows antes do lançamento do novo álbum Korn III: Remember Who You Are. Agora é só esperar...

Depois do show, penosamente achei um taxi e fui para um McDonalds conforme previamente combinado com meus primos. Lá abasteci o organismo com dois Big Mac e uma Coca grande. Mais uma viagenzinha para voltar para a "minha casa em SP", um bom banho pra relaxar e cai no sono. No dia seguinte, vi os vídeos e fotos que tirei após o café e logo fui para a casa do meu tio para almoçar. Depois do ótimo almoço, conversamos um pouco e rumamos para o aeroporto. Tomamos um café antes de embarcar e me despedi. Minha família vale ouro!

Fiz o check-in, beleza. Fui para o embarque e me deram outro papelzinho e pediram pra esperar. Estranhei, então conferi e vi que havia mudado o portão. Olhei mais embaixo e vi que estava indo para Porto Alegre, bosta! Fodeo a bicicreta! Resultado: quando deveria estar chegando numa boa em Caxias às 17:30, fui chegar em Porto Alegre às 18:00, esperar todo mundo pegar suas bagagens, esperar chegar o ônibus e finalmente chegar em Caxias às 21:00. Que merda! Valia mais a pena ter ficado mais um dia em São Paulo já que perdi tudo o que havia planejado para fazer no dia e deixei de fazer algumas coisas lá para viajar. Que droga! O pior é que fiquei sabendo que os voos daqui saíram numa boa, deve ter sido sacanagem da companhia aérea para juntar dois voos e economizar um avião. Diaxo!

Bom, o importante que era ver o show foi feito. Mais um pra coleção!!!

Amanhã posto algum vídeo...

Tudo Tem Uma Razão

E a razão por eu ter meio que abandonado este blog foi a criação de uma promoção super bacana acerca de uma música nova da Mouai. Curte aí...

PROMOÇÃO: QUAL O MISTÉRIO DE QUEVEDO?

A MOUAI e a WHOLE TATTOO querem premiar as respostas mais criativas acerca do mistério da introdução de "Quevedo", nova música da Mouai. Como funciona? Simples! Ouça a introdução da música e descreva o que está acontecendo. Mande sua resposta até o dia 31/05 para mouai@hotmail.com juntamente com os seguintes dados: nome completo, idade, telefone e email para contato.

PRÊMIOS:
1º LUGAR: uma sessão de tatuagem da WHOLE TATTOO + camiseta, adesivo e EP exclusivo da MOUAI
2º LUGAR: um piercing da WHOLE TATTOO + camiseta, adesivo e EP exclusivo da MOUAI
3º LUGAR: camiseta, adesivo e EP exclusivo da MOUAI
*Estes três EPs são exclusivos, pois serão os únicos em que a música Quevedo estará incluída.

RESULTADO:
A MOUAI e a WHOLE TATTOO decidirão os vencedores da promoção. O resultado será divulgado no show da MOUAI em junho, com data a ser definida. Os prêmios também serão entregues no dia do show.

Evolução da Vinheta da Copa

Foi bom lembrar, não é?!? Tenho certeza que não foi difícil também, afinal o jingle da Globo foi tão bom que resolveram apostar nele para todo o sempre. Confere aí a "evolução" da vinheta da Globo das Copas depois de 94. Baita criatividade!!!



Então, o que você espera da vinheta deste ano?!?

Vinheta da Copa de 94

Poxa, você lembra da vinheta da Globo da Copa de 94? Aquele jingle ficou na caxola de muita gente naquela época. E o pior é que até hoje se encontra pessoas que ainda sabem cantar o bendito jingle. Definitivamente marcou a vida de muita gente.

Então, ja que a Copa está chegando, vale a pena relembrar...



Amanhã um breve comentário sobre a evolução das vinhetas...

WTF?!?

Só para descontrair... sempre existe aquele momento WTF...

Conectar os Pontos

É engraçado ver como tem gente que não concegue conectar os pontos. Vou restringir ao êxito de projetos. Alguns tem uma boa vontade de querer ajudar, mas não enxergam que o que fazem muitas vezes atrapalha ou que o método é inviável e se está gastando tempo em algo desprezível. Outros tem metas e sonhos, mas não colocam os pés no chão para colocar em prática. E isso, quando envolve projetos meus, me deixa muito indignado...

É tão simples! Você tem um objetivo. Para chegar à ele tem que seguir um caminho. O caminho pode ser diferente para chegar lá. Por isso se deve criar estratégias e procedimentos para conseguir alcançar a meta de acordo com o que se tem disponível. Muito importante é ser humilde e não tirar os pés do chão, bem como ser persistente e não deixar que qualquer derrota acabe com todo o projeto. Não se pode perder o fio da meada, tem que se manter concentrado e focado em todo o processo. Barbada! Pode ser difícil, penoso, longo, mas se quer alcançar o que quer... paciência!

Tenho certeza de que tenho uma boa habilidade organizacional, mas a ausência dela em outras pessoas às vezes me tiram do sério...

Após a Correria

Que coisa louca... a correria foi tanta nessas últimas semanas que, agora que acabou, lembrei como é ter momentos de ócio e momentos de prazer. Claro, muita coisa ficou para ser ajeitada ou aualizada, coisas que havia deixado de lado. Ainda há um período de adaptação para voltar tudo ao normal.

O meu problema é que eu me preocupo demais com as coisas, com os meus projetos e minhas idéias. Às vezes acho que são os outros que se preocupam de menos. Na verdade depende do que cada um prega. Se reclamam e não fazem nada são uns merdas. Se não reclamam e aceitam a situação são uns acomodados. São pontos de vista diferentes. Fazer o quê?

Hiato

Há quase duas semanas não escrevo. Ocorreu um hiato imenso nas minhas postagens, tendo em vista que a proposta era que fosse diário. A proposta continua, se renova. O hiato foi inevitável...

Costume da maioria dos brasileiros, sempre se deixam as coisas para a última hora e o que não dá certo dá-se um jeitinho, certo? Pois é, foi o que aconteceu. Muitas bandas procuraram o estúdio para gravar as 5 músicas necessárias para encaminhar um projeto do Financiarte. Não só para gravar, mas para solicitar orçamentos, informações, conselhos e às vezes uma luz no fim do túnel. Poucos organizados, maioria desesperados. O problema é que no meio de todo esse rebuliço, ainda haviam os ensaios de sempre, as gravações dos que já haviam passado no Financiarte, as outras gravações aleatórias e a produção do meu próprio projeto. Foi uma correria do cão!

As poucas horas vagas que tinha dividia entre cama, comida, amor, ligações, emails, cópias, idéias... Devido a tudo isso uma vítima foi o blog. Mas tudo bem, foi só um pequeno ferimento. Agora tudo já está voltando a normalidade. Até parece que tenho vida novamente...

Bom, chega de falar disso. Vou agora aproveitar uma bela tarde de quinta com uma bela companhia...