Palavras de um velho caderninho empoeirado

Motivado pelos comentários que andam deixando pelo blog, principalmente os mais recentes da Lí, da Grasi e do Ricardo, resolvi publicar algo que escrevi há alguns anos atrás. A minha intenção na época era que fosse letra de alguma música que viria compor, mas acabou que virou meio que uma poesia e deixei de lado, guardado em um velho caderno de anotações. Eis que esses dias tiro a poeira do caderninho e vejo que tinha coisas interessantes lá, entre elas essas palavras que passo a transcrever...

"Olha o índio sentado
Alguém vai fazer algo
Eles tem gravata
Eles tem a fala
Deixa eles leva...
Não vão nos enganar

Eu já tenho idade, mas ainda sou ruim...
Nunca precisei decidir, alguém já fez por mim...
Compraram nossa independência, eu não precisei lutar, que gentis, eles nos amam, não preciso ter conhecimento, eles sabem o que fazem, sabem o que é bom para nós,
pobres ovelhas...

Esse lobo é meu pastor...
Eu já cansei, já reclamei, será que não me escutaram?
Será que terei que fazer do meu jeito, acho que não, vou esperar mais um pouco, depois do futebol talvez eu pense,
talvez...

Eu reclamei, manifestei, até me assustei, eles me deram uma cerveja, já me sinto melhor, acho que vão fazer algo, eles sabem o que fazem,
ou não..."

(Marcelo Poletto de Oliveira)


Acho que é um texto interessante para refletir e não servir de massa de manobra.
Abra os olhos e veja além da fantasia...
Limpe os ouvidos e ouça além das palavras...
Abra a boca e fale o que convém...



P.S.: Como não tinha nada engraçado nesse post, queria quebrar um pouco o gelo... Gostaria de dizer também que eu tenho uma vaquinha fora de sério... tem CINCO TETAS!!!