Ontem à noite ganhei cinco CDs de bandas da cidade. Como estava no estúdio e não tinha como dar uma breve escutada, pois os aparelhos estavam sendo ocupados, passei a analisar o resto do CD. O resto, no caso, é o meio físico do álbum, capa, encarte, contracapa e por aí vai... Quem acertar quais são os cinco CDs ganha um meu!
Estava curioso em ver o trabalho dessas bandas, pois já havia ouvido falar delas mas nunca parei para escutar ou ver o CD dos caras. Comecei a analisar como as bandas buscavam passar sua mensagem, se eram fáceis de digerir ou se era uma salada de frutas esparramada pelo chão. Logo no primeiro notei que as fotos que ilustravam o encarte foram feitas no lugar mais clichê de Caxias. Todo mundo pensa em fotografar lá. Realmente é um ambiente interessante, mas mudar um pouco é preciso. As fotos ficaram legais, poderia ter sido dado um trato a mais em alguns detalhes, mas no geral estava muito bom. De resto transmitia uma linguagem simples e fácil de entender. Bem bacana! O segundo exacerbou no laranja avermelhado, mas nada que prejudicasse muito, só acho que foi demais. A dobradura do encarte deveria ter sido feita de forma diferente para que a estrutura do todo não fosse comprometida. Nas letras encontrei alguns erros de português. "Veijo" é inadmissível! O terceiro disco era bastante simples, simples até demais. Aspecto monocromático e bem discreto, poucas informações, talvez só o essencial mesmo. De tão simples não parece ser atrativo. De repente tiveram medo de fazer cagada ou são muito tímidos para ousar. Vai saber! O quarto CD que ganhei, diferentemente deste último, estava repleto de cores. Cores e luzes legais, além de mensagens subliminares sobre a banda por todos os cantos. O problema é que as letras foram impressas de um jeito que ficou pouco legível. A leitura virou um sofrimento, provavelmente erro na gráfica. Tenta entender... O último parecia um CD-ROM de alguma empresa marceneira de tantos tons de marrom madeira utilizados. O encarte era meio estranho, meio feio. Parece que quiseram fazer algo diferente e simples, mas não deu muito certo.
Em todos sempre havia alguma coisa que chamava a atenção, seja por bem ou por mal. Sou bastante crítico, porém respeito o modo de expressão alheio. Talvez crítico não seja o termo certo. Creio que observador é a palavra. Me preocupo muito em conseguir passar a mensagem corretamente do jeito mais fácil possível e por isso observo muito os métodos dos outros para tal. É deveras interessante ver como funciona cada mente. A maioria peca em alguma coisa, são poucos que tem o dom da boa comunicação. De qualquer forma o importante é ser entendido...
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