7 de setembro de 2009

Independência

Viva Napoleão Bonaparte pela nossa independência!! Sim, se não fosse por ele o grito de independência estaria prejudicado em 7 de setembro de 1822. Como Portugal não participou do Bloqueio Continental contra a Inglaterra, o exército francês marchou em direção a península ibérica. Sabendo da eminente derrota, a família real portuguesa fugiu para o Brasil, não podendo ser destronada, uma vez que não se encontrava no trono em Portugal. Em 1820, com a Revolução do Porto, a família real retorna e deixa D. Pedro como Príncipe Regente. Dois anos depois, este declara independência e paga 2 milhões de libras esterlinas a título de indenização para Portugal, à pedido da Inglaterra, para ter a independência reconhecida.

Abaixo colaciono as estrofes do Hino da Independência, inclusive as menos conhecidas que não aparecem na versão compacta que conhecemos."Segundo diz a tradição, a música foi composta pelo Imperador às quatro horas da tarde do mesmo dia do Grito do Ipiranga, 7 de setembro de 1822, quando já estava de volta a São Paulo vindo de Santos. Este hino de início foi adotado como Hino Nacional, mas quando D. Pedro começou a perder popularidade, processo que culminou em sua abdicação, o hino, fortemente associado à sua figura, igualmente passou a ser também desprestigiado, sendo substituído pela melodia do atual Hino Nacional, que já existia desde o mesmo ano de 1822." (Wikipedia)

"Já podeis da Pátria filhos
Ver contente a Mãe gentil;
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil


Brava Gente Brasileira
Longe vá, temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil,
Houve Mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil.

O Real Herdeiro Augusto
Conhecendo o engano vil,
Em despeito dos Tiranos
Quis ficar no seu Brasil.

Ressoavam sombras tristes
Da cruel Guerra Civil,
Mas fugirão apressadas
Vendo o Anjo do Brasil.

Mal soou na serra ao longe
Nosso grito varonil;
Nos imensos ombros logo
A cabeça ergue o Brasil.

Filhos clama, caros filhos,
E depois de afrontas mil,
Que a vingar a negra injúria
Vem chamar-vos o Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil:
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Mostra Pedro a vossa fronte
Alma intrépida e viril:
Tende nele o Digno Chefe
Deste Império do Brasil.

Parabéns, oh Brasileiros,
Já com garbo varonil
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.

Parabéns; já somos livres;
Já brilhante, e senhoril
Vai juntar-se em nossos lares
A Assembléia do Brasil."

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