18 de setembro de 2009

Jordan, competitividade exemplar

Sábado passado Michael Jordan, um dos maiores expoentes do basquete e do esporte em geral, entrou para o Hall da Fama do Basquete. Jordan está com 46 anos e fez um discurso memorável ao receber a homenagem ao entrar no Hall da Fama. Mas antes de falar do discurso dele, vamos aos dados...

Jordan ganhou 6 vezes o campeonato da NBA, 2 vezes o campeonato de enterradas e 2 vezes medalha de ouro em Olimpíadas. Foi eleito o MVP (jogador mais valioso) da temporada por cinco vezes, MVP das finais por seis vezes, 10 vezes para o primeiro time da NBA, 9 vezes para o primeiro time defensivo da NBA. Participou de 14 jogos das estrelas e foi MVP deles em 3 oportunidades. Foi cestinha da liga em 10 temporadas, maior ladrão de bolas por 3 vezes e eleito defensor do ano em 1988. A sua pontuação máxima num único jogo foi de 69 pontos, contra os Cleveland Cavaliers no dia 28 de Março de 1990. Um dos seus recordes mais marcantes e uma das provas ds sua superioridade no basquete, é a sua média de pontos durante toda a carreira: 30,1 pontos em quinze temporadas. (Wikipedia) Mais que merecido o lugar no Hall da Fama...

O que me motivou a escrever sobre ele foram coisas interessantes do discurso dele. Michael focou principalmente na questão da competitividade. Se não fosse pelo espírito de competição ele não teria atingido todas as glórias de sua carreira. Agradeceu até mesmo os maiores rivais, pois se não fossem eles, Michael não teria a motivação de tentar superá-los. Três passagens me marcaram no discurso dele. Passo a relatá-las...

Na primeira, Jordan falou que passou um tempo com o tornozelo lesionado. Isso fez com que perdesse cerca de 65 jogos. Quando ele voltou, queria jogar. Mas os médicos somente deixavam jogar 7 minutos por jogo. Coisa que ele não entendia, pois estava treinando 2 horas por dia. Até que então foi até o treinador e pediu para voltar a jogar normalmente. Naquele época, Jordan tinha 10% de chances de voltar a lesionar o tornozelo, então seu treinador fez a seguinte analogia: você está com dor de cabeça. Eu lhe apresento 10 tabletes de remédio, mas somente um é capaz de resolver isso, você tomaria? Eis que Jordan replica: o quão ruim é essa dor de cabeça? Com essa resposta ele voltou a jogar no time normalmente.

Outra parte interessante foi quando relatou que em certo jogo em que seu time estava perdendo o jogo por uns 5 ou 10 pontos e então ele entrou no jogo e marcou 25 pontos e acabaram ganhando o jogo. Na saída o técnico chegou para Jordan e falou: "there's no 'I' in 'team'". Então, replicou: "I know there's not 'I' in 'team', but there's 'I' in 'win'".

E para finalizar, Michael falou que o basquete sempre foi sua vida, seu refúgio, o lugar que sempre foi onde encontrou paz, que teve os mais intensos sentimentos de felicidade e dor, porém disse que sua vida no basquete ainda não acabou. Disse que é um constante aprendizado e que de repente todos poderiam vê-lo jogando aos 50 anos. Isso arrancou risos de todos. Então, Michael Jordan largou uma frase excepcional: "Never say never, because limits like fears are often just an illusion".


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